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Sublanço da A25 inicia preparativos

Obras iniciam-se em Março, mas os trabalhos já começaram

Já começaram os trabalhos preparatórios do sublanço Ratoeira Nascente (Celorico)/Guarda (IP2), que constitui parte integrante do lanço da A25/IP5-Mangualde/Guarda incluído na concessão à SCUT das Beiras Litoral e Alta. As obras vão ser iniciadas em Março e deverão estar concluídas em Junho de 2006, como confirmou Camilo Palhão, do gabinete de comunicação e imagem da Lusoscut. A extensão deste sublanço é de 17,3 quilómetros. Contudo, o valor estimado para a construção do troço «não é possível individualizar porque está englobado no lanço completo» explica.

Deste modo, o lanço A25/IP5-Mangualde/Guarda foi dividido em três sublanços, tendo agora começado os trabalhos preliminares no designado sublanço Ratoeira Nascente. O traçado corresponde a uma auto-estrada totalmente nova em 86 por cento da sua extensão, sendo os restantes 14 por cento resultantes do aproveitamento do actual IP5 no sentido Viseu/Guarda, apresentando no sentido contrário um traçado paralelo a Norte. Apesar desta situação, «não se prevêem dificuldades de circulação para os utentes do actual itinerário principal, como também não se prevê qualquer condicionalismo à sua construção», adianta. Esta intervenção desenvolve-se inicialmente nas freguesias de Ratoeira, Açores e Velosa, no concelho de Celorico da Beira, entrando seguidamente no concelho da Guarda, através das freguesias de Sobral da Serra, Rocamonde, Avelãs de Ambom, Alvendre, São Miguel da Guarda e terminando na freguesia de Arrifana. O sublanço vai reformular, desta maneira, dois nós de ligação, nomeadamente o Nó da Guarda e de Pinhel.

O actual traçado será ligeiramente alterado no sentido de o adaptar à integração numa auto-estrada, prevendo-se a construção de 23 novas obras de arte, 15 passagens superiores e inferiores e dois viadutos sobre as ribeiras da Velosa e de Massueime. Este lanço termina no Nó de Pinhel, que terá de sofrer uma nova remodelação no âmbito da articulação do novo traçado da A25 com a A23. Inicialmente, havia duas soluções para a concretização do traçado, mas a alternativa seleccionada foi considerada a melhor devido às suas características de maximização da extensão da duplicação do actual itinerário principal. Contudo, o objectivo fundamental é o de corrigir o actual traçado do IP5, dotando-o de características de auto-estrada para integrar a Rede Nacional de Auto-Estradas.

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