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Socialistas indignados com decisão

A Federação Distrital da Juventude Socialista (JS) da Guarda está «indignada» com a promulgação pelo Presidente da República da lei que vai extinguir freguesias.

Em comunicado, a JS, presidida por Pedro Rebelo, considera que a reforma «será bastante penosa para os cidadãos do interior, que perderão uma instituição de proximidade» e «provocará uma maior desigualdade territorial e social» no país.

«Não foram atendidos os apelos, as manifestações populares que se fizeram sentir neste último ano e meio, e tanto o Presidente da República como o atual Governo seguiram apenas a miopia territorial, característica, aliás, deste Executivo que não olha a meios para desmantelar os serviços no nosso território: Centros de saúde, tribunais, finanças e escolas», critica a estrutura. Para a Juventude Socialista, o argumento financeiro invocado «não é aceitável», recordando que «a poupança que o Estado consegue com a extinção das freguesias rurais é mínima se comparada com o prejuízo que traz às populações».

Também a Federação guardense do PS considera que com esta decisão «se desfez a última esperança de alguns (poucos) presidentes de Junta de Freguesia que ainda acreditavam que o veto presidencial daria resposta à teimosia e à insensibilidade do ministro Miguel Relvas e de todo o Governo». A distrital, liderada por José Albano Marques, sustenta que, «no quadro de uma maioria parlamentar do PS», todas as freguesias objeto de agregação e extinção serão «formalmente auscultadas» através dos seus autarcas. O objetivo é decidir pela «manutenção da nova situação resultante desta legislação ou à reposição do anterior estatuto de freguesia com os seus órgãos próprios com autonomia administrativa».

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