Resultados da primeira fase do concurso nacional de professores foram conhecidos na segunda-feira.
Dos mais de 45 mil docentes candidatos a um lugar nos quadros do Ministério da Educação, apenas três conseguiram vincular: dois de Espanhol e um de Educação Moral e Religiosa.
Para os restantes 45.428 candidatos – o universo varia entre quem nunca deu aulas e os que acumulam mais de 10 anos de contratos – resta agora a segunda etapa do concurso para tentar conseguirem um contrato. Mas essa hipótese só estará ao alcance de uma minoria.
Para os lugares temporários que forem ainda abertos, há um outro grupo de candidatos que passa à frente de qualquer contratado. É o caso dos professores dos quadros de zona pedagógica (qzp) e os que têm horário-zero (sem turma atribuída).
No caso dos QZP, a primeira etapa do concurso também não trouxe boas notícias. Dos quase 12 mil que se apresentaram a concurso, apenas 188 conseguiram tornar-se efetivos num agrupamento ou escola em vez de andarem a circular por toda uma área, que se tornou a partir deste ano muito maior, com a redução dos QZP para metade.
Os 11 mil QZP que não o conseguiram concorrem agora à mobilidade interna, à procura de uma escola para os próximos quatro anos letivos, quando se realizará novo concurso. O mesmo acontece com os horários-zero, que ainda não se sabe quantos serão.
Houve ainda pouco mais de mil professores dos quadros de escola que conseguiram mudar para outro agrupamento.
No total, estiveram envolvidos no concurso de professores 75.400 candidatos e apenas 1350 conseguiram alterar de alguma forma a sua condição.