Os professores continuam expectantes em relação à entrada em funções do novo governo com o aparecimento de um (a) novo (a) ministro (a) da Educação. É que a grande maioria da classe está com elevadas expectativas de que o regime de avaliação instituído pelo anterior governo e que provocou fortes convulsões na classe docente seja substituído ou pelo menos alterado significativamente. Alterações são assim desejadas no sistema de avaliação, no sistema de quotas para as menções Excelente e Muito Bom mas também naquilo que lhe está ligado umbilicalmente, o sistema de duas carreiras, titulares e não-titulares.
Entretanto, e dada a vitória eleitoral do Partido Socialista, não será de prever uma suspensão total do sistema, continuando nesta fase de transição a manter-se o regime “simplex”. As simplificações introduzidas pelo Ministério em Novembro de 2008 consistiram no abandono dos resultados escolares como critério de avaliação; na obrigatoriedade de os avaliadores serem do mesmo grupo disciplinar do avaliado; na diminuição do número de aulas a serem assistidas (duas ou três em caso normal; ausência de aulas observadas se não se quiser a menção Muito Bom ou Excelente); na dispensa de avaliação daqueles que se reformarem nos próximos três anos.
