O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) alertou para a falta de enfermeiros na Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda e defendeu a «contratação imediata de mais» trabalhadores para colmatar a «grave carência». Segundo o sindicato, a falta de enfermeiros na ULS «compromete a qualidade e a segurança dos cuidados de enfermagem prestados às populações do distrito da Guarda, devido às dotações não seguras, como já é público há vários anos». Durante o protesto, que contou com a participação de cerca de meia centena de enfermeiros e de sindicalistas, Ricardo Correia, dirigente sindical da Direção Regional da Beira Alta do SEP, disse que na ULS guardense, responsável por dois hospitais (Guarda e Seia) e centros de saúde em 13 concelhos, são necessários «cerca de 150 enfermeiros». «Só com a passagem às 35 horas, a partir de 1 de julho, são necessários mais 37 enfermeiros, para além de todos os outros que já eram necessários. Neste momento, temos cerca de 30 contratos de substituição que também estão a terminar e não há possibilidade de renovação», disse. Explicou ainda que estão contabilizados mais 20 enfermeiros da ULS que, por faltas de longa duração, doença ou direitos de gravidez de risco, «não estão a ser substituídos» nos serviços.
