Que bom que sim. Tenho de dizer alegremente que Sim, que aquele momento é um apelo ao sim pela prevenção, ao sim pela educação, ao sim pelos consentimentos assinados e esclarecidos, ao sim pela educação à família, ao sim pela libertação do jugo dos juízes. Os juízes são a única profissão que é irresponsável das suas decisões e, por essa razão, se se enganam e condenam injustamente ou maliciosamente não serão culpabilizados por isso. Um médico é julgado pelas suas decisões, um engenheiro pelos seus resultados, produto dos seus cálculos e decisões, um advogado pela sua performance, um editor de um jornal pelo que publica, mas um juiz tem o princípio da irresponsabilidade da decisão, o primado dos autos sem consequência. Assim vale o primado da cautela, e é bom despenalizar para fugir da alçada desta estranha profissão. Não percebo que alguém possa ser juiz da decisão de outros se não tem qualquer julgado da sua própria. Eu não percebo, mas sou por certo mais estúpido e mais preconceituoso de quem assim tem legislado. Pelo menos Sim a sair dos tribunais, pelo menos Sim a decidir com apoio científico e técnico.
Por: Diogo Cabrita