A Guarda marcou presença na agenda ibérica de turismo.
A FIT, evento do passado fim de semana naquela cidade, foi uma clara demonstração de vitalidade e união da região para promover o turismo de interior.
O espaço revelou-se pequeno para a quantidade de expositores que pretenderam marcar presença.
O sector do turismo, tantas vezes usado como solução para todos os males do interior, não deve ser responsabilizado pelo insucesso do Desenvolvimento Rural.
Tem contribuído com 15 a 20% do PIB destes territórios, um valor elevado quando comparado com a maioria das regiões rurais da Europa.
A centralidade entre Lisboa e Madrid, a proximidade da fronteira e a dinâmica da própria cidade, são condições necessárias para alcançar o desejado posicionamento.
Acredito que o reforço dos produtos regionais, como o Vinho, o Azeite, a Amêndoa, a Castanha e o Mel, para além da produção animal, são fatores críticos para a afirmação desta centralidade.
Depois das aventuras e desventuras com a constituição do corpo diretivo da Comunidade Intermunicipal, a união dos agentes políticos da região será fundamental para estagnar o atraso sobre as outras regiões rurais do nosso país.
Não é exigível que seja uma relação de amor. Basta que seja uma união de facto.
Por: Frederico Lucas
* Técnico de Desenvolvimento Territorial