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Sete presumíveis incendiários detidos na última semana

Acção da PJ e PSP da Guarda com bons resultados no distrito e cidade

Os quatro jovens detidos na madrugada de segunda-feira pela PSP em flagrante delito de fogo posto no Bairro do Pinheiro, na Guarda, saíram em liberdade do tribunal após o primeiro interrogatório judicial, mas ficaram todos sujeitos a termos de identidade e residência. O mesmo já não aconteceu com o presumível incendiário, de 23 anos, preso pela PJ no sábado no concelho de Vila Nova de Foz Côa, a quem foi decretada a prisão preventiva. Dois casos a juntar às três detenções concretizadas há uma semana em Fornos de Algodres e Covilhã, perfazendo um total de sete indivíduos suspeitos em apenas uma semana só no distrito da Guarda. Desde o início de Julho, já foram detidos 10 presumíveis incendiários.

À PSP da Guarda coube a detenção mais rápida, já que os quatro jovens, com idades entre os 18 e os 21 anos, foram detectados e interceptados por uma patrulha no Bairro do Pinheiro. Uma intervenção que terá evitado o pior na orla daquela zona residencial da cidade, uma vez que o foco de incêndio acabou por ser rapidamente extinto pelos próprios suspeitos após a chegada da polícia, tendo apenas ardido «um ou dois metros quadrados de pasto», contou o comissário José Manuel Fernandes, comandante em substituição da PSP da Guarda. Dois dos jovens são estudantes, todos são naturais da Guarda e começaram a ser ouvidos segunda-feira no tribunal da cidade. Nesse dia, no extremo do distrito, outro jovem, de 23 anos, ficou em prisão preventiva após ter sido ouvido no Tribunal de Vila Nova de Foz Côa por presumivelmente ter ateado um incêndio florestal próximo da localidade de Chãs ocorrido no sábado. Leitão dos Reis, coordenador da PJ da Guarda, explicou que o jovem, trolha de profissão, justificou o acto com o facto de «andar perturbado, devido a problemas de natureza pessoal e familiar». O jovem terá levantado suspeitas ao final do dia de sábado, tendo sido rapidamente detido pela PJ, em colaboração com a GNR de Vila Nova de Foz Côa.

O referido incêndio consumiu mais de hectare e meio de mato e vinha e só não atingiu maiores proporções porque foi rapidamente combatido por populares e bombeiros. Segundo Leitão dos Reis, trata-se da sétima detenção de presumíveis incendiários realizada pela PJ da Guarda desde o início de Julho.

Em Fornos de Algodres, a PJ deteve três homens suspeitos de crimes de incêndio florestal. Dois dos detidos, de 21 e 35 anos, pirotécnicos, serão alegadamente responsáveis pela eclosão de um fogo, motivado pelo lançamento ilegal de foguetes, que consumiu cerca de três hectares de mato na zona da vila fornense. Na Covilhã, a Judiciária prendeu o alegado autor do incêndio florestal que ocorreu próximo de uma fábrica de produtos inflamáveis no Tortosendo.

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