O Serra Shopping, que será nos próximos tempos o maior centro comercial e de lazer da região, abre as portas a 23 de Novembro. As obras do empreendimento desenvolvido na Covilhã pela Sonae Sierra, a partir da ampliação do actual hipermercado Modelo, já se encontram em fase de conclusão, o que permitiu entregar na semana passada as lojas aos comerciantes para que possam proceder às respectivas obras de acabamentos e decoração.
Ao todo, o Serra Shopping contará com 86 lojas numa área bruta de 17.886 metros quadrados, onde se destaca uma presença «significativa» de 34 comerciantes locais, que representam 40 por cento da área comercial. «Excedeu as nossas expectativas», confessou Falcão Mena, administrador delegado para a Península Ibérica da Sonae Sierra, recordando que noutros empreendimentos a presença dos lojistas locais rondam os 30 por cento. «É um saldo francamente positivo», completou, não duvidando que as acções desenvolvidas junto dos comerciantes locais deram resultado. Por preencher estão apenas «sete ou oito espaços», o que não é por enquanto uma preocupação até ao dia da abertura. «O importante é garantir actividades comerciais que interessem aos visitantes», justificou. Com seis lojas âncora (Hipermercado Continente, quatro salas de cinema Castello Lopes, Worten, Sportzone, Modalfa e Maxmat), 65 lojas satélite, 15 restaurantes e a presença de grandes marcas como a Oysho, Bershka, Pull&Bear, Kiddys, Zippy, Salsa, Bata, Springfield, Lanidor, Perfumes e Companhia, Singer, Quebra Mar, Pizza Hut e Livraria Bertrand, a Sonae Sierra espera atrair «mais de quatro milhões de visitas durante o primeiro ano», salientou por sua vez Fernando Oliveira, administrador da Sonae Sierra.
E isto porque os estudos de mercado apontam para uma área de influência de cerca 109 mil pessoas a 30 minutos de carro e de cerca 37 mil a dez minutos, atraindo assim utentes das cidades vizinhas, nomeadamente do Fundão, Castelo Branco e Guarda. Dados que apontam para uma facturação de 24,5 milhões de euros no primeiro ano de actividade, com excepção das vendas da área alimentar e restauração, disse.
Liliana Correia