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SEP solicita admissão de enfermeiros para a ULS da Guarda

Saúde

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) entregou um abaixo-assinado ao Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda. O documento, com cerca de duzentas assinaturas tem como exigências centrais a admissão de mais enfermeiros; o pagamento de todo o trabalho extraordinário, nos termos legais; 35 semanais para todos os enfermeiros; compensação pelo exercício de funções em condições particularmente penosas; e a reposição do valor integral das horas de qualidade. O Ministério da Saúde e Finanças não autoriza a contratação sem cabimento orçamental, e o subfinanciamento do Serviço Nacional de Saúde repercute-se na ULS da Guarda. Em comunicado enviado aos órgãos de comunicação social, o SEP refere que «a nossa exigência central e estrutural é no sentido do cumprimento das dotações seguras e terminar com a discriminação profissional», adiantando que «são necessários pelo menos 138 enfermeiros e, neste momento, a ULS tem autorização para contratar apenas 34». Perante a grave carência de enfermeiros em diversos serviços, nomeadamente no Serviço de Urgência Médico Cirúrgica, «este necessita de mais de uma dezena de enfermeiros. Há profissionais que suportam dois postos de trabalho nos turnos da manhã e tarde, no turno da noite suportam três», segundo o SEP. Nas medicinas, nomeadamente na MED A faltam nove enfermeiros e na MED B faltam 13. Nas especialidades cirúrgicas também se nota uma «grave carência, bem como na convalescença, medicina, urgência, todos eles serviços no HNSA». Relativamente aos Cuidados de Saúde Primários (CSP), a carência é «menos evidente, mas há a necessidade de cerca de 20 enfermeiros no de Vila Nova de Foz Côa, Sabugal, Seia e Pinhel. Também as Unidades de Cuidados Continuados estão carenciadas e «o governo não implementa o enfermeiro de família, fundamental no esteio de CSP».

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