O Sporting da Covilhã deu mais um passo para alcançar a subida de divisão, batendo no último sábado o Oliveira do Hospital por um magro golo. Com este resultado, os serranos voltaram às vitórias e mantêm a diferença pontual para o Mafra, que derrotou o Oliveira do Bairro.
A exibição do Covilhã deixou muito a desejar, especialmente na segunda parte, quando locais pareciam jogar sobre brasas. Os serranos iniciaram o encontro com vontade de apagar a má imagem da jornada anterior, mas apanharam pela frente uma formação que jogava com dez homens à defesa. Por isso, as situações de perigo só surgiram em lances de bola parada. Perto do quarto de hora, Luizinho teve nos pés a primeira oportunidade, mas atirou por cima, após livre de Pimenta. Aos 18’, em mais uma bola bombeada para a área, o avançado voltou a disparar por cima. Dois minutos depois foi Armando quem evitou o golo do Covilhã, num lance em que Real subiu mais alto que toda a gente. Os serranos tinham grandes dificuldades para furar a barreira defensiva contrária, mas, aos 34’, beneficiaram da expulsão de Zito após entrada violenta sobre Tarantini. Contudo, quatro minutos depois, num erro de Armando, Rui Miguel marcou o único golo da partida. Já em período de descontos, os locais voltaram a concretizar, mas o golo foi bem anulado.
A segunda parte começou como a primeira, com o Covilhã à procura do golo sem eficácia. Aos 47’, Real esteve muito perto de ampliar a vantagem, mas o desvio de cabeça esbarrou no poste. Um minuto depois, o Oliveira do Hospital rematou pela primeira vez à baliza de Luís Miguel, que teve algumas dificuldades para deter o disparo de Casal. Aos 50’, o Covilhã criou perigo numa boa jogada de envolvimento, mas Luizinho não cabeceou para o melhor sítio. Nesta altura, apesar de jogar com menos um, era o Oliveira do Hospital que dominava, sendo muito mais atrevido do que no primeiro tempo. Do outro lado, Real quase marcou, não fosse Carlos André salvar sobre a linha. Aos 70 , Real voltou a estar em evidência, mas o esférico acabou por não levar a melhor direcção. Apesar de criarem oportunidades, os locais não jogavam bem e pareciam um pouco perdidos, sem saber o que fazer com o esférico. O Oliveira do Hospital bem tentou aproveitar a “tremideira” dos pupilos de Fanã, mas faltaram soluções ofensivas. Contudo, os últimos dez minutos foram vividos com o “credo” na boca por parte dos serranos. No final, Fanã, técnico do Covilhã, disse que «o mais importante» era vencer, mas que a exibição «não foi a melhor».
Francisco Carvalho/ Rádio da Covilhã