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Seia cria sociedade de reabilitação urbana

“Seia Viva” vai adquirir, recuperar e vender imóveis degradados nas 29 freguesias do concelho

A Câmara de Seia aprovou na última reunião do executivo a criação de uma empresa municipal de reabilitação urbana. A “Seia Viva”, designação da futura sociedade, vai adquirir imóveis degradados nos centros históricos das 29 freguesias do concelho, recuperá-los e vendê-los, nomeadamente a famílias carenciadas. A Sociedade de Reabilitação Urbana terá um capital social de cinco mil euros e já foi aprovada pela Assembleia Municipal, realizada no passado sábado. Eduardo Brito, autarca local, adiantou que a existência de um conjunto de edificações degradadas no concelho, em termos de salubridade, estética, segurança e habitabilidade, «exigem da autarquia uma intervenção urgente e prioritária». Outra tarefa da “Seia Viva” consistirá em incentivar os particulares a recuperar e a adquirir casas nestas zonas para que «os centros das nossas localidades ganhem vida e as pessoas regressem», explicou o presidente, anunciando que até ao final do mês serão ratificados os protocolos para a reabilitação de 12 centros históricos de freguesias do concelho. O objectivo é valorizar os espaços públicos e a circulação pedonal em Alvoco da Serra, Carragosela, Folhadosa, Lapa dos Dinheiros, Loriga, Paranhos da Beira, Sandomil, Santa Comba, Valezim, Várzea de Meruge, Vide e Vila Cova.

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