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Sarmento disponível para Câmara da Guarda

Candidato à liderança da Distrital do PSD assume que vencer autárquicas na sede do distrito é «aposta estratégica» do partido

Júlio Sarmento garante que a sua candidatura à presidência da Distrital do PSD não é «um passo para concorrer à Câmara da Guarda», mas acrescenta que está disponível para avançar.

«Estou pronto para esse combate desde que haja consonância estratégica entre a concelhia e a distrital e que o meu nome seja o mais forte entre os possíveis candidatos», clarificou na passada segunda-feira, dia em que oficializou a corrida à Distrital. Também Álvaro Amaro poderá ser «um bom candidato» desde que reúna essas duas premissas, sugerindo uma terceira que passa por ter uma concelhia unida. «Esse é o primeiro passo antes dos nomes. A conquista da Câmara da Guarda deve ser o principal objetivo da estrutura local, mas para isso tem que criar um clima de unidade e de coesão entre os seus militantes», declarou. Pela sua parte, se for eleito para a Distrital, assume que ganhar a Guarda nas autárquicas de 2013 é «uma aposta estratégica do PSD assumida sem ambiguidades».

Até lá, o candidato anunciou que vai exigir do Governo «um Plano Marshall de investimento público em termos de serviços e de apoios financeiros» para o distrito. «O PSD não pode deixar que as coisas corram mal e cruzar os braços», justificou. O autarca de Trancoso e atual presidente da Assembleia Distrital dos sociais-democratas considerou ainda que os próximos dois anos de mandato dos órgãos distritais serão, «porventura, os mais exigentes e difíceis da nossa história política». Isto devido à crise, mas também pelo facto do partido não poder recandidatar cinco presidentes de Câmara em 2013 – em Trancoso, Pinhel, Gouveia, Aguiar da Beira e Fornos de Algodres. Anunciou, por isso, uma liderança «conciliadora», que vai «unir para vencer, em vez de dividir para reinar». E garantiu que vai escolher «os melhores» para que o PSD continue a ser «um partido liderante no poder local».

Nesse sentido, afirmou que a sua candidatura é «de renovação de pessoas e de propósitos, não é uma lista herdeira de Álvaro Amaro». Júlio Sarmento conta divulgar os seus apoios até ao final do mês, mas já disse que «a grande maioria» das concelhias estará com a sua candidatura. «Espero ter o apoio das maiores, como a Guarda, Trancoso, Mêda e Celorico, que têm um total de 1.400 militantes», afirmou, notando que a secção guardense «ainda não se decidiu». As eleições estão marcadas para 10 de dezembro e o edil trancosense terá como adversário o vice-presidente da Câmara de Pinhel, Rui Ventura, que deverá apresentar a sua candidatura nos próximos dias.

Luis Martins «A minha candidatura é de renovação de pessoas e de propósitos, não é uma lista herdeira de Álvaro Amaro», disse Júlio Sarmento

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