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Salcedas “trai” Covilhã

Sporting sofre terceira derrota consecutiva e vê esfumar-se sonho da subida à Liga de Honra

No segundo jogo consecutivo em casa frente a equipas açorianas, o Covilhã voltou a sofrer mais uma derrota, a terceira seguida. Com este desaire, a diferença pontual para o primeiro classificado aumentou para 10 pontos, uma desvantagem não impossível, mas muito complicada de recuperar.

O resultado acabou por ser inesperado de todo, já que os serranos defrontaram o “lanterna-vermelha” da competição, só que um início de jogo desastroso dos locais hipotecou as aspirações dos “leões da serra”. Outro dos factores essenciais para o desaire serrano foi o estado do terreno, que, muito pesado, voltou a prejudicar o futebol que os comandados de Vítor Cunha praticam. O encontro marcou os regressos de Sérgio Rebordão e João Salcedas à Covilhã, um regresso que acabou por ser bem feliz e com uma marca bem vincada na derrota serrana. O primeiro a defender de forma exemplar e o segundo na estratégia montada depois do golo, já que o Covilhã nunca conseguiu furar a defensiva açoriana. Na equipa covilhanense também houve uma estreia, pois Bruno Pereira, médio criativo ex-Portosantense, iniciou a partida como titular. Mas o encontro começou mal para a equipa da casa, pois o primeiro golo dos açorianos surgiu aos 8 . Livre de Sérgio Rebordão com a bola a bater na barreira e a ir ter aos pés de Vereda, que, a meio metro da baliza, não teve problemas em facturar.

O Covilhã tentou reagir, mas ao quarto-de-hora acabou por sofrer o segundo golo. Cruzamento de Vítor Vieira e Veredas, com todo o espaço do mundo, voltou a não perdoar. Com uma vantagem de dois golos no marcador, o Lusitânia acabou por entregar definitivamente o controlo do jogo aos serranos, mas, no ataque do Covilhã, ninguém se mostrou inspirado. Everton, pouco depois da meia-hora, teve uma grande oportunidade para reduzir, mas encontrou a oposição de David. Logo a seguir, Paulo Campos rematou ao lado da baliza do Lusitânia. Já na segunda parte, aos 48’, Everton e Luizinho estiveram muito perto de marcar, mas nenhum deles conseguiu desviar o cruzamento de Paulo Campos. Pouco depois de estar completa uma hora de jogo surgiu a melhor oportunidade de golo para os covilhanenses, quando Raul meteu a mão na bola. Na marcação do penalti, e mostrando estar em tarde nada inspirada, Everton permitiu a defesa a David. Já no quarto de hora final, Real quase conseguiu reduzir, só que o guarda-redes e um defesa açoriano conseguiram tirar a bola da linha de golo. Mesmo em cima dos 90 aconteceu a derradeira oportunidade para o Covilhã marcar, mas o remate de Cordeiro esbarrou no poste da baliza do Lusitânia.

Francisco Carvalho

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