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Saída da “troika” não representa “fim do ímpeto reformista”

Conselho de Ministros extraordinário desta manhã aprovou o documento “Caminho para o crescimento”

O secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, considerou, este sábado, que o fim do programa de assistência não representa «o fim do ímpeto reformista», tendo acrescentado que o documento “Caminho para o crescimento” aprovado no Conselho de Ministros extraordinário desta manhã «assume uma agenda de trabalho» centrado em «três grandes pilares: competitividade, capital humano e reforma do Estado».

No final da reunião, na apresentação do documento aos jornalistas, o governante referiu que o mesmo sistematiza as «reformas de médio prazo» promovidas pelo Governo e explica «como se complementam», sendo dirigido sobretudo aos investidores e parceiros estrangeiros.

No passado dia 8, o primeiro-ministro afirmou que o documento a apresentar este sábado marca o compromisso do Governo PSD/CDS-PP em «não estragar aquilo que deu tanto trabalho aos portugueses a construir» e, por outro lado, «impulsionar uma linha de crescimento da economia, de criação de emprego e de melhores oportunidades para todos os portugueses no futuro».

A saída do programa de resgate financeiro sem recorrer a qualquer programa cautelar, formalizada hoje, foi anunciada pelo primeiro-ministro no início do mês. Segundo Passos Coelho, Portugal pôde dispensar um programa cautelar porque a estratégia para o «regresso aos mercados e a consolidação orçamental foram bem-sucedidas e o país recuperou a sua credibilidade externa».

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