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Rota das Catedrais financia obras na Sé da Guarda

A primeira fase de intervenção tem início em dezembro e deverá custar 290 mil euros

Há três anos que se previa uma intervenção na Sé Catedral da Guarda, no âmbito do programa Rota das Catedrais, mas a primeira fase só agora teve “luz verde”.

«O processo foi retomado em 2012, houve o diagnóstico de deficiências graves e foi elaborado um projeto geral para intervenção no imóvel pelos técnicos da Direção Regional de Cultura do Centro», disse a O INTERIOR o chefe de divisão de Património e Salvaguarda da DRCC. Segundo Antero Carvalho, a primeira fase de obras deverá arrancar em dezembro e terminar em outubro de 2014, tendo um custo previsto de 290 mil euros. A intervenção inicial tem como objetivo a melhoria das condições da Sé e do bem-estar dos ocupantes, integrando a reabilitação geral da catedral ao nível de coberturas, drenagens e reparações – restauro do cadeiral, guarda-ventos e limpeza superficial do retábulo –, instalação do sistema de conforto com aquecimento ambiente localizado nos bancos, conservação e restauro dos sinos (com eletrificação) e instalação de apoios no acesso da escadaria virada para a Praça Velha.

Já no que diz respeito ao início da segunda fase de obras, Antero Carvalho reiterou que, «de momento, ainda não é possível avançar com datas ou valores». A Sé da Guarda é um dos seis imóveis da região Centro abrangidos pelo projeto de reabilitação que integra a Rota das Catedrais, programa cujo acordo de cooperação foi assinado em 2009 pelo Ministério da Cultura e pela Conferência Episcopal Portuguesa. Construída entre os séculos XIV e XV, a Sé Catedral reflete a evolução das correntes arquitetónicas que marcaram esse período, incorporando os estilos românico, manuelino e renascentista.

Ainda não há previsões para o arranque da segunda fase

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