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Robôs testados na Guarda

Alunos procuram construir robôs cada vez mais sofisticados

O Robô Bombeiro – Concurso Nacional de Robótica do Instituto Politécnico da Guarda, está a ganhar cada vez mais adeptos. No último sábado, a quinta edição levou até ao Pavilhão de S. Miguel 38 equipas que quiseram testar a capacidade dos seus pequenos engenhos e disputar o primeiro lugar.

A competição de robótica, organizada pelo Departamento de Informática da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), tem como objectivo pôr à prova protótipos de robôs móveis e autónomos com a missão de, num labirinto semelhante a um casa, encontrar e extinguir um incêndio, simulado por uma vela. «Todos os anos aumentamos a dificuldade para que as equipas se sintam estimuladas a fazer evoluir os robôs», refere Carlos Carreto, da organização. O concurso pretende ainda promover a robótica, área onde os alunos aplicam os conhecimentos multidisciplinares tipicamente adquiridos em cursos de Engenharia Informática. A novidade desta quinta edição foram os robôs que se moviam usando pernas, em vez das tradicionais rodas. Construídos cada vez com mais tecnologia, os preços envolvidos também podem variar. É que, segundo Carlos Carreto, o investimento de um dos robôs em competição ascendia aos 2.000 euros. «Há robôs muito simples, que cumprem a missão e talvez consigamos construir com cerca 100 euros, e há outros extremamente sofisticados que poderão custar mais de 2.000 euros», afirma. Apesar da estética ainda não ser avaliada, o professor pondera que esse venha a ser um critério a ter em conta na próxima edição. A iniciativa teve o apoio do IPG, Governo Civil, Câmara da Guarda e ESTG.

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