No passado sábado, 6 de Julho, decorreu na Guarda mais uma edição do concurso nacional Robô Bombeiro, organizado pelo Instituto Politécnico.
O Concurso Robô Bombeiro é um concurso de robótica, inspirado no Trinity College Fire Fighting Home Robot Contest, que põe à prova pequenos robôs móveis e autónomos com a missão de encontrar e apagar um incêndio, simulado por uma vela, num modelo de uma casa formado por corredores e quartos.
Este concurso – que decorreu no Pavilhão Municipal de S. Miguel – foi dinamizado por docentes do Instituto Politécnico da Guarda e teve como objetivo promover a Robótica, uma das tecnologias chave do século XXI, assim como proporcionar um evento extracurricular interessante e divertido, onde os alunos possam aplicar na prática os conhecimentos multidisciplinares tipicamente adquiridos em cursos de engenharia.
“O balanço é muito positivo, tivemos o maior número de equipas de sempre inscritas, 49. O nível dos robôs também foi bom, notou-se uma evolução, principalmente ao nível da construção, portanto, já não aparecem tanto aqueles robôs feitos um pouco em “cima da coxa”, como se costuma dizer, mas robôs bem estruturados com chassis bem definido nota-se que há ali um projecto desde o chassis até aos desenvolvimentos dos circuitos, dos sensores, colocação dos sensores nos robôs e a própria programação”. Afirmou-nos Carlos Carreto, da organização deste concurso.
Na opinião deste docente do IPG, as alterações a introduzir no futuro têm de ser “muito pontuais porque estamos a falar num projeto de robótica educativa, que muitas vezes é feito a nível de clubes de escolas secundárias, ou no âmbito de alguma disciplina, onde os alunos começam sempre de novo todos os anos, portanto há aquela frase de aprendizagem do que é a robótica móvel e depois o desenvolvimento do projecto e portanto, nesse sentido não há grande margem para grandes desafios de um ano para o outro”
Daí que os desafios propostos sejam no sentido de se tornar a prova cada vez mais realista. “Portanto, o cenário que simula uma casa com corredores e quartos cada vez é mais realista, de modo a que as equipas depois tenhas as suas abordagens e as suas soluções para que os robôs consigam lidar com esse realismo”. Disse-nos Carlos Carreto.