As duas equipas entraram para esta última jornada com o objectivo de subir na tabela, mas acabaram por ficar na mesma posição que ocupavam. O jogo até acabou por ser bem interessante, com ambas as equipas a não terem grandes preocupações defensivas.
O Cariense entrou melhor, e Ricardo, num livre directo, deu o primeiro sinal de perigo, mas Tiago desviou para canto. Dário, aos 16’, depois de bom trabalho à entrada da área, tentou a sua sorte, só que Tiago voltou a salvar. O Pedrogão respondeu no mesmo minuto, contudo, o disparo de Mário Pina acertou no travessão. Quatro minutos depois o mesmo jogador não conseguiu empurrar para a baliza o desvio de Flávio Cunha. Aos 23’, o Pedrogão voltou a estar perto do golo, com Ricardo a tentar em jeito, só que o esférico saiu ao lado. Mas o golo acabou por acontecer aos 37’, numa grande jogada individual de Ricardo, que bateu Canário depois de ultrapassar vários adversários. O Cariense não conseguiu responder e foi o Pedrogão que entrou na segunda metade decidido a resolver o encontro.
Aos 55’, Ricardo voltou a estar perto do golo, não fosse Canário desviar para canto. No entanto o guardião foi impotente para travar o remate de Gonçalo Ferraz, sem marcação, no minuto seguinte. Os visitantes pareciam perdidos em campo, frente a um ataque muito mexido. Só em lances de bola parada é que o Cariense “cheirava” o golo, mas Costa, por duas vezes, viu os seus remates saírem por cima. A 20 minutos do fim o Pedrogão quase ampliou, depois de nova “arrancada” de Ricardo, mas Hideraldo fez o mais difícil e entregou a bola de bandeja a Canário. No final, Alexandre Gaspar, técnico do Pedrogão, disse-se «muito satisfeito» pela exibição, numa época em que a equipa viveu «muitas dificuldades». Já Paulo Serra considerou que o Cariense não conseguiu jogar num campo muito pequeno, considerando o quarto lugar no campeonato um resultado «positivo».
