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Restaurantes da cidade defendem maior aposta no turismo gastronómico

Guarda

Alguns proprietários de restaurantes da cidade da Guarda consideram que a criação da Feira Ibérica de Turismo pode ser importante para reforçar a aposta no turismo gastronómico na região e mostrar aos visitantes o que de melhor se produz na região.

António Maximino, proprietário do restaurante “Colmeia” nos Galegos considera que «há cidades em que as pessoas se deslocam para comer e a Guarda ainda não é um desses casos». Quanto a João Rodrigues, cozinheiro e proprietário da marisqueira “O Caçador”, situada em pleno centro da cidade, indica que «a Guarda a nível de gastronomia está muito bem servida e tem restaurantes de referência». A FIT arranca hoje e prolonga-se até este domingo mas não terá a participação do restaurante de António Maximino: «Não vamos estar na FIT por um simples motivo, a nível de pessoal estamos no limite. Não é fácil arranjar gente nova e capaz para um evento desta natureza e para correr mal prefiro não estar presente», explica. Como “o segredo é a alma do negócio”, o chef João Rodrigues guarda a receita ideal para um dia, se possível, levar à feira, pois «se participasse na FIT, de certeza, que levava um prato especial não digo qual é, caso participe no futuro já sei o que levar».

Durante a feira ambos os restaurantes vão estar de portas abertas esperando que possam acolher turistas com vontade de degustar pratos «dos produtos que temos para esta época onde nos iremos focar na morcela, o cabrito e o queijo» referiu o proprietário do restaurante “Colmeia”.

Já n’ “O Caçador” «não vamos ter nenhum prato característico, vamos ter o normal e fazer o dia-a-dia», disse o responsável. Para que a gastronomia ganhe um maior peso na cidade as opiniões são diferentes: «Penso que temos que nos promover, para já teremos que certificar produtos endógenos da nossa região, o que vai encarecer o produto e a divulgação deve ser feita junto dos vizinhos espanhóis, do litoral e das cidades vizinhas» referiu António Maximino. Por sua vez, para João Rodrigues «a cidade, pela localização que tem devia ter mais turismo, vamos ver o que é que o país nos vai trazer. A política é que manda nisto» adiantou.

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