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Resiestrela preocupada com dívida dos municípios

Valor por pagar ascende aos cinco milhões de euros, 20 por cento dos quais são da responsabilidade da Covilhã

O presidente do Conselho de Administração da Resiestrela alertou, na segunda-feira, para a necessidade dos municípios da região regularizarem as suas dívidas para com a empresa multimunicipal de recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos. À saída da Assembleia Geral de accionistas, realizada no Fundão, Luís Nobre Gonçalves sublinhou tratar-se de «uma infraestrutura muito importante para a região, mas que tem custos que têm que ser cobertos da forma mais rápida e expedita possível».

Actualmente, o valor da dívida ronda os cinco milhões de euros, «uma verba muito importante, que acresce aos custos financeiros da empresa», revelou. A empresa Águas da Covilhã, que faz a recolha de lixo naquele concelho, é responsável por cerca de um milhão de euros do passivo total da Resiestrela, tendo sido já contactada para saldar a dívida. No entanto, Luís Nobre Gonçalves diz-se esperançado na regularização da situação, o que permitirá à empresa «cumprir a sua missão ao mais baixo custo possível», além de fazer com que «a tarifa não só não aumente, como possa mesmo ser reduzida nalgum montante», adiantou. Entretanto, a campanha “Porta a Porta”, iniciada na semana passada na zona industrial do Fundão e que visa a sensibilização da comunidade civil para a problemática ambiental, também mereceu elogios. O projecto chega à Guarda no início da próxima semana e, posteriormente, vai estender-se aos restantes municípios que integram a Resiestrela.

O presidente da Câmara do Fundão, Manuel Freches, mostrou-se satisfeito com a adesão de cerca de 40 empresas do concelho, sublinhando que «mais do que nunca, é necessário que as pessoas colaborem na triagem dos resíduos porque isso ajuda muito o ambiente, ajuda a economia e ajuda as próprias empresas». À margem da Assembleia Geral da Resiestrela, os autarcas presentes associaram-se às comemorações do Dia Mundial da Floresta (21 de Março) plantando carvalhos nos terrenos adjacentes à central da Quinta das Areais, no Fundão. Considerando este gesto «simbólico», Luís Nobre Gonçalves sublinhou que o objectivo da empresa é «melhorar a integração paisagística da central de tratamento de resíduos», pelo que nos próximos meses será instalada uma «nova cortina arbórea à volta da central».

Autarcas da região plantaram carvalhos para assinalar o Dia Mundial da Floresta

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