Arquivo

Reis do desperdício

Figueirense bateu Mileu pela margem mínima

O resultado bem podia ser outro tal a quantidade de oportunidades desperdiçadas no encontro entre o Ginásio Figueirense e o Mileu, que se apresentou com uma boa postura dificultando a vida ao seu adversário da jornada.

A partir dos cinco minutos de jogo, a equipa da Guarda chegou-se para a frente, superpovoando o meio campo e, se por um lado, não deixava sair o adversário para o ataque, municiava bem, por outro, o seu sector atacante. Desta forma, os forasteiros foram mesmo os primeiros a desperdiçar lances que só pecaram na finalização, primeiro por Barata, depois por Pirry e Acelino. Aos 22’, contra a corrente do jogo, na sequência de uma jogada na direita do seu ataque, a bola foi cruzada para a área do Mileu onde Manuel Rodrigues amorteceu de cabeça para Paulo Jacinto que fez um bonito chapéu a Sampaio e o golo que acabou por dar a vitória ao Figueirense. A partir daqui, os anfitriões acabaram por justificar a vantagem, já que começaram a dominar as operações a meio campo e a dificultar a manobra ofensiva adversária.

Na segunda parte, a equipa de Figueira Castelo Rodrigo entrou mais forte e dominante mas sem concretizar, principalmente por culpa própria. De registar uma jogada de Silva, aos 65‘, que passou por dois adversários em velocidade e só com Sampaio pela frente não fez melhor do que acertar na trave. Entretanto, o Mileu não se amedrontou, equilibrou de novo o desafio e Acelino teve por duas vezes o golo nos pés, mas permitiu as defesas de Bruno. O jogo continuou repartido, embora com maior poder ofensivo para o Ginásio, onde Silva e Paulo Jacinto continuaram a perder oportunidades. No final, o resultado pode considerar-se justo, num desafio bastante agradável. O árbitro Luis Brás fez um bom trabalho.

António Fonseca, “Jogo Limpo”, Rádio F

Sobre o autor

Leave a Reply