Arquivo

Regresso à normalidade

Vitória frente ao Celorico foi de capital importância para o Figueirense

Depois de dois muito maus resultados, este jogo revestia-se de capital importância para as aspirações do Ginásio Figueirense, que no seu reduto arrebatou uma vitória sofrida mas merecida. E facilitada por uma expulsão registada pouco depois do início da segunda parte.

A equipa local entrou ansiosa, mas com vontade de “mostrar” serviço na procura do golo. Um objectivo que tardou a concretizar-se, já que o jogo foi de estudo e taco-a-taco nos 20 minutos iniciais. A partir daqui, o Ginásio, sempre com mais ascendente e mobilizado por um trio constituído por Pedro Francês, Pedro Mendes e Manuel Rodrigues – os mais inconformados -, começou a criar algum perigo. Contudo, foi Zé Pedro, do Celorico, quem rematou forte à baliza de Chico, após conversão de um livre. Em resposta foi a vez de Paulo Jacinto chutar forte, aos 28’, com a bola a esbarrar na trave. A equipa da casa insistiu, como que a adivinhar o golo, e foi novamente Paulo Jacinto que, sem marcação, apareceu no coração da área para inaugurar o marcador, conferindo também alguma justiça ao resultado. Pouco depois, o Figueirense ampliou a vantagem na sequência de um lance rápido de contra-ataque de Luís Paulo, que, junto à linha de fundo, cruzou como mandam as regras levando um defesa a trair o guardião Marcelino. A primeira parte terminou com os anfitriões a carregar e para Paulo Jacinto acertar novamente na barra.

O resultado era justo ao intervalo e não sofreu alterações até final da partida, apesar do Celorico ter começado a segunda parte a correr atrás do prejuízo, sendo traídos pela expulsão de Zé Pedro aos 59’. Um momento determinante do desafio, uma vez que acentuou o domínio do Figueira, mau grado a falta de confiança revelada pelos homens do Ginásio no momento de chutar à baliza. Com apenas 14 elementos disponíveis nas duas últimas jornadas, devido a lesões e suspensões, o plantel do Figueirense parece curto para os objectivos traçados inicialmente. Uma primeira resposta para os dois últimos maus resultados poderá encontrar-se nas lesões de “pedras chave” da equipa, mas será só isso?

Carlos Coelho

Sobre o autor

Leave a Reply