Arquivo

PSP da Covilhã com novas instalações

Esquadra é a primeira do país a dispor de novas áreas de atendimento

O processo começou em Julho de 1998, com o acordo celebrado entre a Câmara da Covilhã e o Ministério da Administração Interna (MAI), mas só na semana passada a cidade passou a ter uma esquadra da PSP moderna, num edifício construído de raiz. Carlos Pinto, presidente da autarquia, desvalorizou a demora, pois a esquadra «está construída e isso é que importa».

As obsoletas instalações no centro da cidade foram substituídas por 2.097 metros quadrados, junto à Biblioteca Municipal. Agentes e população dispõem agora de novas tecnologias e estruturas com «formas de acesso a inválidos especialmente previstas», destacou Rui Pereira, ministro da Administração Interna. No entanto, Carlos Pinto fez questão de dizer ao governante que, mesmo sem estas instalações, «a Covilhã já é uma cidade segura e tranquila», por mérito das forças de segurança e dos cidadãos. Mas não deixou de vincar que a nova esquadra, orçada em cerca de um milhão de euros, vai «optimizar as condições de serviço da PSP», que receberá a medalha de ouro da cidade, por serviços distintos, no Dia do Município. O edil aproveitou ainda para elogiar o trabalho da equipa de montanha da GNR na Serra da Estrela e reclamar instalações «mais consolidadas» para o grupo. E quanto a pedidos, Carlos Pinto tinha mais, nomeadamente o novo quartel da GNR do Tortosendo – «uma das prioridades para a Câmara», sublinhou – e a manutenção dos postos no Paúl e em Unhais da Serra.

Em resposta, o ministro anunciou que os próximos Programas de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) «duplicarão as verbas atribuídas às forças de segurança». Com esse dinheiro, que não especificou, Rui Pereira prometeu «instalações adequadas» para os postos que o exijam, uma frota automóvel moderna, armamento condigno e equipamento informático actualizado. Quanto ao reforço do efectivo policial na região, o ministro recordou que um eventual aumento do número de agentes nas ruas será decorrente da «reestruturação dos disponíveis e não de um reforço do corpo policial». Para tal, a substituição de agentes por civis na execução de tarefas burocráticas é um caminho provável. Mas também aqui o governante se escusou a apontar prazos. Entretanto, convidou GNR, PSP e governantes locais para discutir e organizar as zonas de intervenção. O objectivo é eliminar áreas de conflito ou imprecisão, como as apontadas por Carlos Pinto na Rua Irmãos Bonina – que liga o Pavilhão da Anil à Estação de Caminhos de Ferro da Covilhã – ou junto ao Centro Hospitalar da Cova da Beira.

Sobre as esquadras da GNR e PSP da Guarda, Rui Pereira disse apenas que «nos próximos cinco anos, as instalações que não forem consideradas adequadas serão objecto de substituição ou de melhoramento». Tudo no âmbito do Programa de Planificação das Forças de Segurança, para o qual também remeteu a resolução dos problemas em Unhais da Serra, Paúl e Tortosendo.

Sobre o autor

Leave a Reply