Arquivo

PSD pede «maioria» aos covilhanenses

Carlos Pinto reclama «voto seguro» para que «não se perca o trabalho feito até aqui»

«Uma vereação com maioria» foi o pedido que mais sobressaiu na apresentação dos candidatos do PSD às eleições de 9 de Outubro, num comício que não contou com figuras ilustres do partido. «Afinal, nas autárquicas o que conta são as pessoas e não os partidos», salientou Carlos Pinto no sábado à noite, no Teixoso, perante uma multidão reunida junto à Igreja Matriz para o apoiar.

Aos covilhanenses, o autarca pediu um «voto seguro» para que a Covilhã possa continuar na senda do progresso e do desenvolvimento. «Estamos no bom caminho», frisou, lembrando todas as obras desenvolvidas nestes dois mandatos, após ter conquistado a Câmara ao PS em 1997, como o eixo TCT (Teixoso-Covilhã-Tortosendo), a zona industrial do Tortosendo, a criação do Parkurbis, do Cartão Municipal do Idoso ou os cerca de 600 fogos de habitação social. «É evidente que não fizemos tudo», reconheceu, pedindo por isso outra vez a confiança dos covilhanenses para dar seguimento aos muitos projectos que tem em mente (ver caixa). Entre eles está a construção da terceira fase do parque industrial do Tortosendo, do aeroporto regional e um terceiro parque industrial na zona do Terlamonte (Teixoso). Projectos que Carlos Pinto acredita estarem «perdidos» caso não seja reeleito a 9 de Outubro. «O que está em jogo não é a escolha de um Governo, mas das pessoas mais competentes. Se isso não estiver presente, o trabalho feito até aqui, poderá perder-se», alertou o candidato, elogiando os elementos das suas listas para a Câmara, Assembleia Municipal e para as 31 Juntas. «Não tenho dúvidas que vamos fazer um grande mandato, porque temos uma equipa de pessoas capazes, com estratégia e conhecimento dos problemas locais», apontou, justificando assim a aposta em quase todos os membros da equipa de há quatro anos.

Maria do Rosário Rocha, actual vereadora da Cultura, é a única ausência da lista de candidatos à Câmara. Em alternativa, Carlos Pinto aposta em Vítor Marques (director do departamento municipal de obras e urbanismo) e em Paulo Rosa (presidente do Grupo Desportivo da Mata) para terceiros e sétimo lugares, respectivamente. «Carlos Pinto precisa de uma maioria confortável para levar por diante os seus objectivos. Se assim não for, corre o risco de sofrer boicotes», alertou por sua vez Carlos Abreu, que se recandidata à Assembleia Municipal, reclamando também uma «maioria» para este órgão. Já Vítor Marques considerou Carlos Pinto como «o melhor presidente» na Câmara da Covilhã desde o 25 de Abril.

As grandes marcas do futuro

Se for reeleito, Carlos Pinto quer levar a cabo um vasto conjunto de medidas até 2010, em áreas como criação de emprego, infraestruturas básicas, vias de comunicação, cultura, educação e turismo. Entre elas destacam-se – além do aeroporto e do terceiro parque industrial – a certificação dos produtos regionais, a recuperação do couto mineiro, a construção das barragens das Penhas e da Atalaia, o Centro de Artes, a construção dos Centos de Interpretação das Minas da Panasqueira e do Templo Romano de Orjais, o grande museu da Covilhã e a criação da Fábrica da Cultura e Galeria Municipal. O IC6 e a periférica são obras para levar a cabo, assim o reforço dos apoios sociais à população, apoio ao associativismo e a recuperação das casas degradas existentes no centro histórico e nas zonas antigas das freguesias. A criação do casino, do aldeamento de montanha nas Penhas da Saúde e a recuperação do sanatório são também apontadas como medidas essenciais, bem como a conclusão do Programa Polis. Aqui, Carlos Pinto propõe a conclusão Parque da Goldra e a construir o Jardim da Carpinteira, percursos de atravessamento e pontes pedonais sobre as ribeiras da Carpinteira e Goldra, elevadores e arruamentos.

Liliana Correia

Sobre o autor

Leave a Reply