A concelhia da Guarda do PSD validou, anteontem à noite, o apoio à candidatura de Carlos Peixoto à presidência da Distrital, cujas eleições estão marcadas para 10 de maio.
Numa reunião extraordinária, suscitada por mais de metade dos militantes da secção após a polémica causada pela votação da semana passada, a concelhia reiterou essa opção, que justifica num comunicado lacónico divulgado à hora do fecho desta edição. No documento, a comissão política de secção, liderada por Jorge Libânio, recorda que «auscultou e inquiriu demoradamente» os dois candidatos – Rui Ventura e Carlos Peixoto –, mas, «dado que a vida política é dinâmica e evolutiva, o surgimento desta nova candidatura suscitou nova discussão que culminou numa ponderação da realidade político partidária». Assim, no passado dia 14, a concelhia optou por apoiar a candidatura de Carlos Peixoto, «salvaguardando a democracia e a liberdade de voto a todos e a cada um dos militantes, independentemente dos cargos ocupados ou da relevância que cada um tenha no partido ou na sociedade. Esta decisão foi tomada hoje [terça-feira], em reunião extraordinária».
Tal como O INTERIOR noticiou na última edição, na semana passada Rui Ventura, presidente da Câmara de Pinhel, e o deputado Carlos Peixoto obtiveram os mesmos sete votos entre os 14 elementos presentes da comissão política concelhia. Perante este empate, o voto de qualidade do presidente Jorge Libânio foi determinante, sendo que a decisão de apoiar o atual deputado na Assembleia da República causou surpresa em muitos do presentes. Ao que tudo indica, o líder da concelhia será um dos vice-presidentes de Carlos Peixoto.