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PSD chumba primeiro ano da actual maioria PS na Câmara da Guarda

Vereadores sociais-democratas dizem que objectivos estratégicos de Joaquim Valente não foram cumpridos

Os vereadores do PSD na Câmara da Guarda dão nota negativa à maioria das decisões do executivo municipal liderado pelo socialista Joaquim Valente. Num balanço do primeiro ano de mandato, Rui Quinaz e Ana Fonseca concluem que os objectivos estratégicos definidos pelo PS em 2009 foram «totalmente inatingidos».

Os eleitos da oposição criticam, em comunicado, diversas opções dos socialistas, nomeadamente a venda do emblemático Hotel Turismo ao Instituto de Turismo de Portugal. A este respeito, acusam o PS de ter enveredado por uma solução que acabou por colocar «22 pessoas no desemprego». Outro dos aspectos negativos apontados prende-se com a promessa de reequilíbrio financeiro da Câmara, que consideram não ter sido cumprida. «Aquele que foi tido como objectivo prioritário desta maioria, o equilíbrio financeiro do município, redundou no aumento dramático da dívida», criticam. Os sociais-democratas sustentam ainda que não existe «atractividade para o investimento empresarial» no concelho.

As críticas à falta de dinâmica neste sector não ficam por aqui: «O grande projecto socialista do centro comercial “Guarda Mall”, que permitiria a requalificação do mercado municipal e da central de camionagem, frustrou-se com o chumbo do processo pelo Tribunal de Contas», recorda a oposição a Joaquim Valente. Pelo contrário, entre as notícias positivas para a cidade, os vereadores do PSD destacam a inauguração da Loja do Cidadão, embora questionem a localização escolhida. «Comete-se o enorme erro de permitir a sua instalação num centro comercial, quando podia ser aproveitado um dos vários espaços municipais na Praça Velha», defendem. A concluir, Rui Quinaz e Ana Fonseca dizem que estão perante «uma cidade estagnada» e que «o balanço político do poder socialista não pode ser senão negativo».

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