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PS insiste que integração dos SMAS só serve para «dar conforto à tesouraria da Câmara para os próximos dois anos»

O uso de 1,5 milhões de euros dos SMAS pela Câmara foi novamente um tema quente da sessão do executivo da passada segunda-feira.

Recordando que os socialistas foram «consequentes» com a posição que já tinham tomado neste assunto, Eduardo Brito disse que os vereadores do PS «não são notários» do município: «Álvaro Amaro não cumpre com as regras básicas porque temos que ser informados das decisões antes de serem tomadas. O que acontece é que temos pouca informação sobre tudo o que é substancial», queixou-se o vereador da oposição, adiantando que «quem está em falta é a maioria e não nós». O eleito acrescentou que o assunto não teria sido abordado «se não tivéssemos falado dele» e reiterou que a integração dos SMAS na Câmara serviu apenas para «dar conforto à tesouraria do município para os próximos dois anos».

Na resposta, Álvaro Amaro negou que haja intenção de «omitir ou não dar informação» aos eleitos da oposição. «Os meus argumentos podem não vos convencer, mas gostava de vos ouvir na reunião de Câmara a pedir mais esclarecimentos ou a discordar. Em vez disso foram para a comunicação social dizer aquilo que não disseram na sessão e isso é desonestidade intelectual», criticou o edil, sublinhando que, com ele, «não se mudam, nem tiram contas, faz-se gestão». Nesta sessão o executivo aprovou por unanimidade a declaração de interesse municipal para o projeto da nova fábrica da Coficab na plataforma logística. A deliberação deverá ser ratificada na Assembleia Municipal de amanhã e garante à empresa uma redução do IMI e das taxas municipais devidas na construção da unidade.

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