O PS de Castelo Branco criticou em comunicado a escolha do PSD para cabeça-de-lista à Assembleia da República pelo círculo eleitoral do distrito, acusando Manuel Frexes de «despesismo desenfreado e inútil» no período em que foi Presidente da Câmara do Fundão, (2001-2012), acrescentando que o mesmo é uma estrela do endividamento autárquico.
As críticas não ficaram por aqui e o Partido Socialista acusa o cabeça-de-lista laranja da «descontrolada criação e falência de empresas municipais e pela colossal dívida, que resultou num brutal aumento de impostos e de taxas» e considera que não existe por parte de Manuel Frexes «qualquer iniciativa de defesa dos interesses do nosso Distrito», o que vai de encontro «com a prática governativa do Primeiro-Ministro Passos Coelho, que resultou num enorme aumento de impostos e no imparável crescimento da dívida».
O PSD já reagiu às críticas que considera serem uma «brilhante tentativa de branqueamento do estado de falência a que um Governo do Partido Socialista conduziu o país».
Em defesa de Manuel Frexes os sociais-democratas afirmam que a governação do antigo autarca, que aproveitou os fundos comunitários, permitiu «colocar o concelho em pé de igualdade com outros municípios da região».
O PSD diz que a sua dívida era «sustentada, estruturada e sufragada em três atos eleitorais» e aponta também críticas ao PS que acusa de ter escondido as dívidas enquanto esteve no Governo, «descobriu-se que afinal o défice público não era de 4% mas sim de mais de 10%».
Os sociais-democratas questionam ainda como é que o PS e a cabeça-de-lista de Castelo Branco, Hortense Martins, poderão evitar que o país volte a um estado de bancarrota.
