Estreou ontem a quarta proposta do Projéc~, a estrutura profissional de produção teatral do TMG. Com encenação de Fenando Carmino Marques, “O Barão”, de Luis de Sttau Monteiro, está em cena no pequeno auditório até sábado no âmbito do Festival de Teatro da Guarda.
A peça conta a estória do encontro de dois homens numa aldeia sem nome. São dois percursos de vida em tudo opostos, no entanto o destino é o mesmo: o vazio, o nada. “O Barão” é uma das mais representativas personagens da literatura portuguesa do século XX e o retrato implacável do homem arrogante e prepotente, máscara da frustração e do medo profundos. «É uma representação densa e fiel da sociedade portuguesa numa época não muito distante, suficientemente próxima para nos fazer reflectir sobre as máscaras que, com o tempo, construímos e nas quais nos refugiamos», escreve o encenador a propósito de uma obra que considera «incontornável da modernidade do teatro português». “O Barão” baseia-se na novela homónima de Branquinho da Fonseca e tem interpretação de António Morais, Carina Reia e Vitor Fernandes, entre outros.
