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Produtos perigosos aumentam

Espaço Europa – Relatório da Comissão Europeia

O número de produtos, nomeadamente brinquedos e aparelhos eléctricos que representam um risco sério para a saúde e a segurança do consumidor aumentou. Esta é a conclusão do Relatório Anual sobre produtos de consumo perigosos (RAPEX), publicado pela Comissão Europeia.

A China foi apontada como país de origem de quase metade de todos os casos notificados (440 notificações). As outras notificações provêem da Alemanha (144), Hungria (140),Grécia (98), Reino Unido (92) e Espanha (79).

De acordo com a Comissão Europeia, o número de notificações tem crescido abruptamente nos últimos anos. No segundo ano após a entrada em vigor das normas revistas que regulam a segurança dos produtos de consumo não alimentares na Europa, o número de notificações relativas aos produtos que representam um risco sério aumentou para mais do dobro, passando de 388 (em 2004) para 924 em 2006. Neste ano, registou-se um aumento de 32%, em relação a 2005, das notificações respeitante a riscos graves. Mais de 40% de todas as notificações dizem respeito a medidas voluntárias tomadas por empresas – um aumento considerável de ano para ano. Trata-se de um indicador claro da consciencialização adquirida pelos operadores económicos europeus relativamente à segurança.

Brinquedos e aparelhos eléctricos no topo da lista

Entre os produtos que mais vezes foram alvo de notificação incluem-se os seguintes:

• brinquedos (221 notificações, 24%),

• aparelhos eléctricos (174, 19%),

• veículos a motor (126, 14%),

• equipamento de iluminação (98, 11%),

• cosméticos (48, 5%).

Pela primeira vez, os brinquedos ultrapassaram os aparelhos eléctricos na “corrida” para o título da categoria de produtos notificados com mais frequência.

Riscos mais frequentes

As cinco principais categorias de risco registadas foram as seguintes:

• lesões (274 notificações, 25%),

• choque eléctrico (270, 24%),

• risco de incêndio/queimaduras (194, 18%),

• asfixia/sufocamento (157, 14%),

• risco químico (95, 9%).

Esta Coluna é da responsabilidade da Representação em Portugal da Comissão Europeia

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