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Produtores de mel da Serra da Estrela querem denominação de origem

A Associação de Apicultores do Parque Natural da Serra da Estrela (AAPNSE) quer a denominação de origem do mel produzido nos concelhos de Seia, Gouveia, Celorico da Beira, Guarda, Covilhã e Manteigas. A novidade foi revelada este fim-de-semana por António Costa, presidente da AAPNSE, durante a I Feira do Mel e da Castanha, realizada em Gouveia, que adiantou que o processo já está em curso. Na sua opinião, a certificação vai «valorizar um produto com características únicas e ajudar a organizar o seu escoamento». A associação reúne 200 associados, que produzem, individualmente, cerca de 100 quilos de mel por ano. «Temos, em Gouveia, o maior baldio de urze de toda a Península Ibérica, o que confere um sabor único ao nosso mel», sublinhou o dirigente. Um cenário diferente estará a viver-se com a castanha, outro recurso endógeno dos concelhos serranos, que está a desaparecer por causa das doenças da tinta e do cancro. De resto, a Adruse – Associação de Desenvolvimento Rural da Serra da Estrela e a autarquia gouveense tencionam promover brevemente um congresso para «avaliar a situação», anunciou Álvaro Amaro, presidente da Câmara de Gouveia.

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