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Pousada de Linhares «será assumida pela Enatur»

«Farei valer o que está estipulado no contrato, caso não seja esse o entendimento do Grupo Pestana», garante António Caetano, presidente da Câmara de Celorico da Beira, que admite accionar judicialmente a empresa gestora da rede de Pousadas de Portugal se esta não cumprir o acordo estabelecido entre a autarquia e a Enatur. Assinado em 2001, o documento prevê a gestão da pousada de Linhares após a sua recuperação e estabelece que a Enatur se compromete a «iniciar a exploração do estabelecimento como pousada, num prazo máximo de um mês após a entrega do edifício, estando a empresa isenta de qualquer contrapartida financeira pela concessão, cabendo-lhe apenas garantir a manutenção do imóvel».

As obras deverão estar concluídas em Fevereiro de 2004, pelo que «os detalhes do acordo já deveriam ter sido estabelecidos, como refere o protocolo», diz o autarca, crendo que a Enatur «irá assumir o compromisso», perante a resposta de José Roquette a Jorge Patrão. «Não tenho qualquer dúvida», continua António Caetano, salientando que «há uma lógica de investimento» que contempla uma rede desde Belmonte, Almeida, Celorico e Covilhã. «Farei valer os direitos da Câmara e da Enatur para que tudo seja feito nos conformes», acrescenta o edil relativamente à unidade de Linhares, apesar de já existirem «várias» empresas interessadas na sua exploração, uma de Coimbra, outra do Douro e uma terceira que é pública e que até quer assumir a aquisição do equipamento móvel da pousada. Apesar disso, Caetano diz que o investimento «tem que passar pela Enatur, é o que está protocolado», esperançado em que o secretário de Estado do Turismo traga esse compromisso como presente da Feira do Queijo de Celorico, em Fevereiro do próximo ano.

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