A população de Gonçalo (Guarda) reclama a manutenção do serviço de enfermagem diário na extensão de saúde local.
Um mês após ter deixado de contar com a presença de um enfermeiro, os populares subscreveram um abaixo-assinado e protestaram no passado dia 19 junto daquele serviço. De acordo com o documento, já assinado por mais de 300 pessoas, a Comissão de Utentes exige uma solução da ULS da Guarda para «evitar que os utentes da extensão de saúde de Gonçalo se desloquem à Guarda para todas as intervenções de enfermagem necessárias». Lembrando que apenas há transportes escolares no período letivo para sede do concelho, os subscritores dizem que a situação causa «um considerável agravamento dos gastos com a saúde a toda a população, particularmente a população idosa e mais carenciada».
A falta de enfermeiro de família em Gonçalo «é mais um ataque aos serviços públicos e aos direitos de quem trabalha, nomeadamente aos próprios profissionais de enfermagem, sabendo que há milhares no desemprego e que são necessários nos serviços públicos de saúde», lê-se no abaixo-assinado, que exige a colocação de um enfermeiro em todos os períodos que anteriormente a extensão de saúde local dispunha.
