A atividade política de hoje não se pode nem deve centrar no ataque mesquinho, na argumentação fácil de estar contra tudo e contra todos. Nós, agentes políticos da atualidade, temos de nos assumir como alguém que quer efetivamente contribuir para termos uma sociedade melhor e mais equilibrada. Mas os agentes políticos de hoje têm uma missão ainda mais importante, os políticos de hoje têm de conseguir que a população volte a acreditar neles, como pessoas de verdade, preocupadas em resolver os problemas de verdade dos cidadãos, sobretudo daqueles que mais necessitam.
Compete-nos, pois, marcar a diferença quer sejamos poder ou sejamos oposição.
Devemos criticar quando não concordamos com as políticas seguidas, mas também devemos elogiar quando há motivos para tal e sobretudo não devemos deixar de sugerir e apresentar propostas para o desenvolvimento do nosso concelho.
Ao longo dos últimos dois anos e meio, na oposição, muitas foram as propostas apresentadas pelos vereadores e deputados municipais do Partido Socialista: a proposta de investimento em indústrias criativas e “start-up’s”; o desenvolvimento de missões empresariais; a criação uma estrutura profissional para a promoção da PLIE; a criação de um gabinete de acompanhamento e captação de investimento; o reestudo da rede rodoviária, são, entre outros, alguns dos exemplos.
Embora todas as propostas por nós apresentadas tenham sido descartadas, umas atrás das outras, como se não servissem para nada, chegando mesmo a ser ridicularizadas, nós não deixaremos de fazer o nosso trabalho, iremos continuar a criticar quando acharmos que o devemos fazer, a elogiar quando houver motivos para tal e sobretudo não deixaremos de sugerir e propor.
Assim, ainda esta semana o Partido Socialista propôs em reunião de Câmara que a autarquia assumisse a construção de um pavilhão multiusos de âmbito regional que permitisse albergar os maiores eventos da região, contribuindo para que a Guarda continue a ter estruturas de referência e continue a ser o motor de desenvolvimento que todos ambicionamos.
Por: João Pedro Borges
* Presidente da concelhia da Guarda do PS
