No Instituto Politécnico da Guarda estiveram, recentemente dois docentes da Universidade de Ohio (EUA) que intervieram no programa de uma atividade no âmbito do Programa Erasmus e equacionaram algumas linhas de cooperação.
Teresa J Franklim e Douglas Franklim manifestaram-se satisfeitos com a realidade do Instituto Politécnico da Guarda e exprimiram que se abrem boas perspetivas de colaboração entre a Universidade de Ohio e o IPG.
A vinda de alunos daquela universidade americana para o Instituto Politécnico da Guarda poderá ocorrer já no próximo ano letivo, nomeadamente nas áreas de Desportos da Natureza, Treino de Jovens Atletas e Animação Turísticas, ao nível dos cursos de especialização tecnológica.
Pedro Tadeu, um docente que acompanhou a vinda destes dois professores americanos, salientou que “as expetativas são altas, pois sentimos que os colegas e os alunos de Ohio estão motivados perante o programa que nós estamos aqui a criar; isto porque aquilo que nós poderemos oferecer aqui na Guarda é muitíssimo agradável”.
Numa fase inicial o Politécnico da Guarda vai ter cursos intensivos de português, destinados aos estudantes americanos.
“Eles vão frequentar lá não cursos de português mas de espanhol de forma a terem a ligação e a raíz latina, em termos de língua, e eles quando chegarem teremos tudo preparado para termos os tais dois meses intensivos de língua portuguesa”, adiantou-nos Pedro Tadeu, que se manifestou convicto de esta cooperação ser alargada a outras universidades norte-americanas.
O Vice-Presidente do IPG, Pedro Cardão, responsável pelos programas de mobilidade, considerou que este estabelecimento de ensino superior politécnico, que tem desenvolvido várias atividades no contexto europeu e ao nível do ERASMUS, “quer abrir novas portas a outros continentes, a outros países. Esta oportunidade que surge com a Universidade de Ohio é fantástica, pois torna possível de estudantes americanos para uma instituição do interior do país, o que é muito importante”.
Embora este processo esteja no início, o Vice-Presidente manifesta a opinião que os docentes do IPG darão a máxima colaboração “não só ao nível do ensino do português mas também no acompanhamento que terá de ser feito, em língua inglesa, aos alunos americanos.”