Na edição nº 885 de O INTERIOR, de 8 de dezembro passado, ao ler o artigo da “Crónica Política” intitulado “Papas, bolos, tolos e coisas que tais” fiquei deveras perplexo e indignado.
Na verdade não pode, nem deve, o autor sobrepor as suas opiniões, as suas ideias, quiçá, os seus interesses à verdade dos factos. Entre a “enxurrada” de acusações que, pela sua gravidade, importará esclarecer, para que os leitores saibam, a verdade do acontecido destaco a que se refere à da «sede de campanha». Na minha qualidade de diretor financeiro da candidatura do Dr. Álvaro Amaro à Câmara da Guarda, na campanha das autárquicas de 2013, afirmo não corresponder à verdade o que o sr. Jorge Noutel publica quando diz e, passo a citar, «Não fica nada bem… «filho do construtor que emprestou a Álvaro Amaro a sede de campanha». Efetivamente, a sede de campanha não foi ofertada, nem “emprestada”, por um construtor, foi sim arrendada ao proprietário do imóvel, um médico, filho de um prestigiado professor aposentado da nossa cidade.
O contrato de arrendamento, conforme a lei determina, foi depositado no serviço local da Autoridade Tributária e Aduaneira, sendo as rendas pagas e devidamente registadas na contabilidade da campanha, auditada por uma conhecida e credível empresa de auditoria e presente no Tribunal de Contas.
Peres d’Almeida, Guarda
