A Associação Empresarial da Região da Guarda – NERGA reelegeu Pedro Tavares no passado 24 de abril. O candidato único à presidência da direção, um cargo que ocupa há seis anos, obteve 42 por cento dos votos.
O empresário esperava «um voto de confiança» por parte dos associados e destaca que esta foi a votação «mais participada de sempre». «Dos 176 associados, 77 foram votar», adianta o dirigente reeleito, que conseguiu 73 votos a favor. Ainda assim, considera que este «voto de confiança traz responsabilidades acrescidas». Quanto ao futuro, «o NERGA está a começar um projeto fundamental para a associação, que tem a ver com o estar preparado para receber todos os empresários, independentemente da tipologia do seu negócio», adianta Pedro Tavares, garantindo que este será «um desafio enorme». A associação empresarial sofreu uma «reestruturação muito grande» nos últimos anos que agora é preciso solidificar: «Estamos cada vez mais virados para os associados e para dentro», assegura o responsável, adiantando ter havido uma «preparação técnica» para «começarmos a receber empresas mais pequenas».
Prestes a iniciar o terceiro mandato, o presidente da direção assume como principais projetos para o próximo triénio a formação/ação e a proteção de dados, «que será um grande desafio». Ainda assim, o NERGA enfrenta algumas dificuldades, como «estarmos no interior» e o «arranque tardio» do quadro comunitário. «Tivemos muitos problemas, mais do que pensávamos, a nível de candidaturas de empresas que não foram aprovadas», lamenta Pedro Tavares, para quem não houve a tal «discriminação positiva de que tanto se fala». Além disso, «é muito complicado uma associação multissetorial dar resposta concreta a todos os problemas dos associados», considera, lembrando que houve uma «diminuição muito grande de recursos humanos, que fomos obrigados a fazer».
Pedro Tavares concorreu com José Prata (em representação da Matos & Prata) e Nuno Henriques (Sr. Brinquedo) como vice-presidentes. À Assembleia-Geral candidatou-se Fernando Santos, em representação da Coficab, e Nuno Ferreira (PABI) ao Conselho Fiscal. A tomada de posse está agendada para segunda-feira, mas será «uma cerimónia interna», segundo o presidente da direção.
Sara Guterres 
