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Pedro Tavares lidera lista única no NERGA

A Associação Empresarial da Região da Guarda vai a votos na terça-feira e, à semelhança dos anteriores atos eleitorais, só há uma lista. Pedro Tavares recandidata-se a presidente, um cargo que ocupa há seis anos, e concorre com José Prata (em representação da Matos & Prata) e Nuno Henriques (Sr. Brinquedo) como vice-presidentes. À Assembleia-Geral candidata-se Fernando Santos, em representação da Coficab, e Nuno Ferreira (PABI) ao Conselho Fiscal.

Continuar o trabalho desenvolvido nos últimos mandatos é o principal motivo para Pedro Tavares se recandidatar à presidência do NERGA – Associação Empresarial da Região da Guarda, cujas eleições decorrem na terça-feira. O dirigente espera «um grande apoio» dos associados, ressalvando que «toda a direção e órgãos sociais estão por amor à camisola».

Ainda assim, o empresário revela a O INTERIOR que «já são muitos anos» e este talvez seja o seu último mandato na associação empresarial. Mas até lá é o presente que importa. «O NERGA está a começar um projeto fundamental para a associação, que tem a ver com o estar preparado para receber todos os empresários independentemente da tipologia do seu negócio», adianta Pedro Tavares, garantindo que este será «um desafio enorme» para os próximos três anos. A associação empresarial sofreu uma «reestruturação muito grande» nos últimos anos que agora é preciso solidificar: «Estamos cada vez mais virados para os associados e para dentro», assegura o responsável, adiantando ter havido uma «preparação técnica» para «começarmos a receber empresas mais pequenas».

A terminar o segundo mandato de três anos, o presidente da direção assume como principais projetos para o próximo triénio a formação/ação e a proteção de dados, «que será um grande desafio». «Dentro de 15 dias vamos começar a visitar os nossos associados para podermos resolver esse problema», antecipa Pedro Tavares, acrescentando que há «outros projetos» para o futuro. Ainda assim, o NERGA enfrenta algumas dificuldades, como «estarmos no interior, com todas as inerências que isso nos traz» e o «arranque tardio» do quadro comunitário. «Tivemos muitos problemas, mais do que pensávamos, a nível de candidaturas de empresas que não foram aprovadas», lamenta Pedro Tavares, para quem não houve a tal «discriminação positiva de que tanto se fala». Além disso, «é muito complicado uma associação multisectorial dar resposta concreta a todos os problemas dos associados», considera o dirigente, lembrando que houve uma «diminuição muito grande de recursos humanos, que fomos obrigados a fazer».

Sobre o mandato anterior, o presidente da associação empresarial admite que «foi difícil, mas positivo»: «O NERGA ultrapassa as fronteiras e está fora da caixa», afirma, revelando que tem «representatividade» a nível nacional. «Isso tem-nos permitido estar no terreno e representar muito bem os nossos associados», sustenta o responsável, alertando que «a verdadeira dimensão do NERGA é bastante maior do que aquilo que transmitimos ao público». A nível financeiro, «passamos por um quadro comunitário difícil», reconhece Pedro Tavares, lembrando que foi feita uma reestruturação que «custou muito dinheiro». Contudo, «neste momento a parte económica está controlada e é sustentável», garante o presidente. Atualmente, a associação tem cerca de 175 associados, mas Pedro Tavares está confiante que esse número venha a «aumentar muito». Quanto à lista, «além da competência das pessoas, tentámos ter uma maior abrangência possível a nível do território e da área de negócio», considera o dirigente.

Sara Guterres O empresário espera «um voto de confiança» por parte dos associados

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