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Pedro Russo regressou a Figueira de Castelo Rodrigo

Coordenador do Ano Internacional da Astronomia mostrou-se optimista quanto ao desempenho português na divulgação do projecto

Pedro Russo considera que Portugal está a conseguir atingir o objectivo proposto pelo Ano Internacional da Astronomia (AIA) 2009, organização que coordena. O astrónomo português afirmou, em Figueira de Castelo Rodrigo, que «a Comissão Nacional tem feito um trabalho exemplar, muito bem estruturado e organizado desde há muito tempo e está agora a colher os frutos».

Pedro Russo mostrou-se muito satisfeito com o desempenho luso no objectivo de «mostrar a astronomia e o conhecimento que temos do Universo». O figueirense confessou ainda ter «grandes expectativas» quanto ao projecto e acrescenta que a sua equipa sabia que tinha «a vantagem da astronomia ser uma ciência que desperta muito interesse nas pessoas e temos um “exército” de astrónomos amadores que nos ajudam na nossa função de divulgá-la». Sob o lema, “Descobre o teu Universo”, 137 nações já se associaram a este projecto. A iniciativa da União Astronómica Internacional e da UNESCO pode, assim, atingir cerca de 97% da população mundial com as suas acções. Em Portugal a organização está a cargo da Sociedade Portuguesa de Astronomia, com o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), da Fundação Calouste Gulbenkian, o Ciência Viva e a European Astronomical Society (EAS).

O investigador português falava à margem da palestra “À descoberta do Universo”, realizada na passada sexta-feira no auditório da Casa da Cultura de Figueira de Castelo Rodrigo. A iniciativa abriu a Semana Cultural do Livro e da Leitura daquele concelho – que decorre até domingo – e pretende sensibilizar a comunidade, especialmente os jovens, para as questões ligadas à origem do Universo. O presidente da autarquia declarou-se «orgulhoso por haver um figueirense que é um exemplo a seguir pelos jovens do concelho». António Edmundo acrescentou que o evento pretendeu mostrar que, «mesmo as terras do “interior profundo”, podem ter acontecimentos de valor científico e tecnológico». Defendendo que «interioridade não é sinónimo de inferioridade», o autarca aproveitou a ocasião para reforçar a ideia de que, nesta semana, «a nossa fronteira será a fronteira com o Universo, numa descoberta do próprio Universo e de novos valores».

Rafael Mangana Cientista natural da vila abriu Semana Cultural com palestra sobre astronomia

Pedro Russo regressou a Figueira de Castelo
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