O Conselho de Ministros ratificou, na sua última reunião, a suspensão parcial do Plano Director Municipal de Aguiar da Beira, pelo prazo de dois anos. A resolução, aprovada na passada quarta-feira, destina-se a permitir a reabilitação e ampliação das Termas das Caldas da Cavaca e a garantir «o seu funcionamento sustentado nas diferentes potencialidades (terapêuticas, turísticas e sociais), contribuindo para o desenvolvimento económico e social do município e daquela região».
Deverá ser anunciado brevemente o parceiro privado da ABTT – Aguiar da Beira Termas e Turismo, EM, com vista a criar uma sociedade comercial de capitais minoritariamente públicos para a concepção, construção, instalação, manutenção, exploração e conservação de equipamentos e infraestruturas do complexo da Cavaca e a requalificação das envolventes urbanas. O capital social da empresa terá um valor mínimo de 100 mil euros, sendo que o acordo vigora por 27 anos. Desta parceria público-privada depende a obra das Termas da Cavaca, que inclui a construção de um hotel, a recuperação dos edifícios, um campo de ténis, um polidesportivo e a requalificação paisagística. Os trabalhos estavam inicialmente avaliados em cerca de 15 milhões de euros. Actualmente só o balneário termal está concluído, tendo a autarquia investido cerca de um milhão de euros, mas ainda não reunirá todas as condições legais para funcionar, o que poderá ficar resolvido este ano. As Caldas da Cavaca ocupam cerca de 100 hectares e situam-se a cinco quilómetros da sede do concelho. O Conselho de Administração da ABTT é presidido por José Alberto Nunes e Lopes Tavares, também vice-presidente do município.
