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PCP preocupado com adega de Figueira

Cooperativa está a atravessar grave crise económica

O deputado comunista Bernardino Soares apresentou um requerimento na Assembleia da República para obter informações do Governo sobre a grave situação que a Adega Cooperativa de Figueira de Castelo Rodrigo e os cerca de 1.400 associados atravessam neste momento por falta de escoamento dos produtos e ausências de apoios da União Europeia ou de outras instituições. Para além de querer saber o tipo de apoios previstos para situações como esta, o comunista pretende ainda questionar o Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas sobre as medidas que vai tomar em relação «à diferença de opinião dos dois laboratórios estatais do Instituto do Vinho e da Vinha sobre a qualidade do vinho da cooperativa, que agravou ainda mais a sua situação». Recorde-se que, encontrando-se já numa situação complicada e problemática, a adega figueirense conseguiu encontrar um cliente em Angola para exportação de algum vinho a granel. O problema surgiu quando, ao apresentarem o certificado de origem aos dois laboratórios do IVV, da Mealhada e Catujal, surgiram pareceres distintos sobre a qualidade do produto. O primeiro, deu um parecer positivo, enquanto o segundo considerou existir falta de limpidez do vinho, o que a adega sempre refutou. «Facto que impediu a cooperativa de receber o subsídio à exportação a que tinha direito, para além de ter sido multada», revela Bernardino Soares.

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