O projecto de resolução do PCP, de um Plano Integrado para o Distrito da Guarda, foi rejeitado a semana passada na Assembleia da República, com os votos contra do PS, a abstenção do PSD e os votos a favor dos restantes partidos.
Na sequência da votação, a delegação comunista da Guarda manifesta, em comunicado, o «protesto contra esta posição do PS», por considerar «lesiva dos interesses desta região e das populações que aqui vivem e trabalham. O PCP defende ainda que estas políticas «são factor determinante das crescentes dificuldades a que estão sujeitas as populações destas regiões do interior». No mesmo comunicado, pode ler-se que «o PS e seu Governo, antes e depois das eleições legislativas de 1995, fez a promessa de uma Operação Integrada de Desenvolvimento para o Distrito». Porém, frisam os comunistas, o PS não tem «até este momento tomado qualquer iniciativa nesse sentido, e agora, o voto contra do Projecto de Resolução do PCP mostra que faz parte da essência da sua política a discriminação negativa desta região». O partido contesta ainda a abstenção por parte do PSD, que considera «incompreensível e condenável». A delegação reafirma ainda que vai «continuar a bater-se pelo progresso do distrito da Guarda, pelo bem-estar dos trabalhadores e das populações que aqui vivem e trabalham».