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PCP acusa Governo de colocar maternidade da Guarda «na forca»

Comunistas alertam que paragem das obras do hospital está a gerar despedimentos nos subempreiteiros

A Direção da Organização Regional da Guarda (DORG) do PCP considera que o Estado deve investir na maternidade do Hospital Sousa Martins em vez de a «colocar na forca com enorme prejuízo para as mulheres, suas famílias e para o distrito».

Os comunistas consideram que «é necessário defender» aquele serviço perante mais uma «possibilidade» do seu encerramento, desta vez sugerida pelo estudo da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) divulgado há quinze dias. «É um documento encomendado pelo Governo PSD/CDS que, tal como fez o seu antecessor, coloca em causa este importante serviço no distrito», referem, lamentando que o futuro da maternidade dependa de «dados numéricos». Para o PCP, é intenção do Governo «destruir o único serviço de maternidade existente no distrito e que reúne as condições técnicas e humanas através dos vários profissionais que nela trabalham», pelo que apela à mobilização de cidadãos e profissionais de saúde contra esta eventualidade.

O PCP avisa ainda que a paragem das obras de requalificação do Hospital da Guarda e «dívida elevada» ao consórcio geraram «uma espiral de não pagamento aos subempreiteiros, que, devido à sua reduzida dimensão e aos (proporcionalmente) elevados valores em dívida, estão a despedir trabalhadores». A situação já foi denunciada pelo grupo parlamentar na Assembleia da República, mas «o não pagamento da obra já realizada tem a marca dos ministérios das Finanças e da Saúde», que deveriam ter dotado a ULS «dos recursos financeiros necessários para assumir os compromissos decorrentes do concurso público».

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