Tudo se conjuga para que o Parque Industrial e Empresarial de Belmonte esteja a funcionar na sua plenitude até final deste ano. Ainda durante o mês de Setembro, a pavimentação da estrutura, localizada na zona da estação da vila, e que vem responder a uma ambição antiga da população, deverá ficar pronta, bem como a selecção final das empresas. Até ao momento, 17 empresas efectuaram a necessária inscrição para poderem integrar o parque industrial de Belmonte, contudo, nem todas deverão reunir os requisitos necessários para o poder fazer: «Temos 17 empresas inscritas, umas com mais importância, outras com menos. Dessas candidaturas, admito que algumas delas não reúnam as condições para se instalarem, mas o parque ficará quase preenchido», adianta Amândio Melo, presidente da Câmara de Belmonte. O futuro parque industrial apresenta 23 lotes, destinando-se seis ao sector empresarial e 17 ao sector industrial, numa área total de aproximadamente 66 mil metros quadrados. Tendo em conta que as empresas deverão ser seleccionadas durante este mês e o bom ritmo a que os trabalhos de pavimentação estão a decorrer, tudo indica que no próximo mês «os investidores poderão, perfeitamente, começar a fazer os seus projectos e a avançar com as respectivas construções». Nem o facto de se encontrar localizado numa zona de ligação entre a Guarda e Covilhã, que apresentam parques industriais mais apelativos à partida para as empresas, levou a autarquia belmontense a apostar nalgum tipo especial de estratégia para captar os potenciais interessados. «No fundo, este parque é mais para satisfazer as necessidades dos investidores locais. Não estamos esperançados que haja ou venha a haver multinacionais aqui instaladas», refere Amândio Melo, sublinhando que Belmonte «precisa muito» deste empreendimento, que «não é grande» e se destina essencialmente a «pequenas e médias empresas», completa.
