O Parque da Goldra, que se encontra a ser construído numa área de seis hectares, deverá estar construído até ao final do ano. O novo parque de recreio e lazer da cidade, nas margens da Ribeira da Goldra, está orçado em cerca de 7,5 milhões de euros e irá proporcionar um vasto conjunto de equipamentos para jovens e graúdos.
O projecto faz parte do programa Polis Covilhã e vai estender-se desde as instalações da Águas da Covilhã até ao pólo I da Universidade da Beira Interior. O espaço vai contar com 150 árvores, áreas para desporto, equipamentos de recreio e restauração. Haverá, por exemplo, tabelas para a prática de basquetebol, paredes de escalada em material sintético e uma ponte de cordas, entre outros equipamentos para jogos mais tradicionais.
Estão perspectivados também alguns lugares de estacionamento em toda a extensão do parque.
No âmbito das obras, a autarquia vai demolir uma dezena de pequenos imóveis, utilizados como garagens, na Rua José Ramalho. Segundo João Esgalhado, vice-presidente da Câmara Municipal da Covilhã e vereador do Urbanismo, os imóveis «têm baixa qualidade de construção e deixariam uma imagem negativa» na redefinição do espaço, pelo que vão ser demolidos. No entanto, a Câmara apenas conseguiu chegar a acordo com dois proprietários e vai avançar com processos de expropriação nos outros oito casos, sublinhou o autarca. A expropriação e demolição das garagens sucede a uma série de «outras dificuldades que a autarquia teve de vencer» para construir o Parque da Goldra, referiu João Esgalhado. No espaço de cerca de seis hectares viviam 25 famílias em casas dispersas, muitas delas degradadas, para além de vários imóveis fabris e comerciais. «Foi preciso renegociar tudo com todos os envolvidos», salientou. A autarquia espera que a obra esteja concluída até final do ano, para estar ao dispor dos covilhanenses já no início de 2007.