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Os últimos que li

Do grande e do pequeno amor

Autor. Inês Pedrosa e Jorge Colombo

Do Grande e do Pequeno amor, um romance fotográfico em que ela, historiadora, luta pela sobrevivência do amor, no meio de todos os bombardeamentos do quotidiano. Ele, arquitecto, pretende construir alicerces que mantenham a estabilidade da vida do casal. Dado que ela estuda o passado e ele cria o futuro, vivem num constante clima de paz armada. No entanto apercebem-se que, por mais difícil que seja viverem um com o outro, é impossível viverem separados. Que a vida é uma constante série de batalhas que vamos vencendo no dia a dia. Ou “Quem decretou que a Paz é um ingrediente obrigatório da felicidade?”

Fernão Capelo Gaivota

Autor. Richard Bach

Fernão Capelo Gaivota ensina-nos a procurar o limite da liberdade na liberdade ilimitada. O bando em que ele se insere retrata sem sombra de dúvidas a sociedade com o seu intrínseco “senso comum”. Onde uma pequena gaivota se destaca, querendo voar mais alto, não lutando apenas pela sobrevivência. Mostra-nos que a perfeição é não ter limites, conseguir ser livre. Já que nos ensinam a voar, não deixemos que nos cortem as asas. “Tu tens a liberdade de ser tu próprio, o teu verdadeiro eu, Aqui e agora; nada se pode interpor no teu caminho.

-Queres dizer que posso voar?

-Quero dizer que és livre.”

Fazes-me Falta

Autor: Inês Pedrosa

“Fazes-me falta” começa por descrever em monólogos distintos uma amizade imortal, que nos apercebemos ser muito mais que isso, ser um amor transcendente, que, nunca desembrulhado, passa para lá da vida dos corpos. Damo-nos conta de sentimentos imortais, monologados em duas gerações. Apesar de todo este romance girar em torno de uma cumplicidade sem limites, há também uma acentuada crítica à sociedade de estetas e aparências em que irremediavelmente estamos inseridos. Há neste livro um notável prolongamento da vida para lá da morte, pois ele mantém-na viva, antes e depois da cronologia que a marca. Reflecte-se especialmente quando ele diz a um jornalista que exactamente por ser amigo dele não falará dela, continuará apenas a falar para ela. Consciencializa-nos também da brevidade da vida. “ Por que vivemos como se o tempo nos pertencesse infinitamente, como se pudéssemos repetir tudo de novo, como se pudéssemos alguma coisa?”

por Liliana Pereira (12º E)

Sobre o autor

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