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Os socialistas: uma política sem afecto

O PS no Governo mostra bem, e à evidência, a total ruptura com os valores sempre apregoados.

Desde o seu líder, ao responsável das Finanças e ao sibilino e filosófico Assis, mostram bem a ruptura e afastamento do social.

Enfatizando vinculativa, e negativamente, o défice como um fenómeno que lhes é alheio, nunca aprofundando a crise política e de valores que impulsionaram.

E em nome de Portugal advoga-se que complicador seria ainda a crise política, quer dizer, não só não fazem a autocrítica responsável, como ainda, de maneira inédita, se acham indispensáveis na solução do conflito, arvorando-se o responsável das Finanças sempre em legítimo autor da defesa dos interesses antagónicos, e realçando sempre a culpa dos outros na falta de entendimento no conflito.

Estancam-se direitos, e o exercício de direitos, à custa do estado actual do país, e prossegue esta governação autoritária e opressiva… Contra a democracia, contra o desenvolvimento, no enfraquecimento das instituições, num momento político nivelado por baixo pelo Governo socialista, sem qualidade, sem metas, sem virtudes, sem exercícios de criatividade social, sem ética, sem estética, um presente contingente e futuro incerto, abrindo brechas profundas na nossa determinação, sacudindo a nossa presença de espírito, paralisando e impedindo escolhas imediatas de garantias de mais bem-estar natural, normal ,cultural, progresso. Temos o direito de discordar.

João Castanho, Guarda

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