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Os guardas

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Há pessoas que se tornam célebres e únicas como os produtos de sucesso. São os guardas, os ícones das instituições. Umas eternizam-se nos lugares públicos, como a Fátima Felgueiras ou o Narciso Miranda, e chocamos com elas. Algumas outras nunca mais se esquecem pela grandeza de carácter, como Fernando Vale ou Miguel Torga. Também há cromos únicos do tipo de Valentim Loureiro zangado, ou Ferreira Torres a justificar-se e João Jardim em discurso nas festas populares. Há pessoas incontornáveis pelo sentido crítico como Pulido Valente e Pacheco Pereira. Há também aquelas figuras simpáticas e bonitas que impressionam como Catarina Furtado. Na Guarda também se destacam alguns nos jornais portugueses. Devia haver um prémio para o figurão. Por exemplo, Jorge Mendes está a ficar mais conhecido que o IPG. Ele quer ser presidente do Politécnico nem que o tribunal se torça. Possivelmente, a sua vaidade ímpar e a sua incapacidade em perceber o mal que está a causar valem um peso terrível ao IPG e um triste percurso institucional. Jorge Mendes tem de ganhar nos votos e estes têm de ser transparentes e sem mácula. O IPG precisa que a clarificação seja nas urnas e nunca nas instituições de justiça. Como não é lindo, não tem uma obra incontornável e não se destaca pela unanimidade da deferência, Jorge Mendes, sendo único, não sei em que categoria o colocar. Para já é a de estorvo ao desenvolvimento.

Por: Diogo Cabrita

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