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Orçamento de quase 48 milhões euros para 2018

Covilhã

Foi aprovado, com o voto contra do vereador do CDS-PP, o orçamento da Câmara Municipal da Covilhã pra 2018. Com um valor global de cerca de 47,7 milhões de euros, prevê o arranque de obras já anteriormente faladas, como a requalificação do teatro municipal e da escola secundária Frei Heitor Pinto, a recuperação dos edifícios do antigo liceu da cidade e da antiga esquadra da PSP e a criação de um centro de BTT.

Um orçamento que tem também previsto o aumento da receita da autarquia, através do agravamento de impostos: a taxa de IMI, que antes era de 0,35 por cento, passa para 0,38 por cento e a derrama também sofre um aumento, em 2018 será de 1,3 por cento, mais 0,1 por cento que em 2017.

Segundo o centrista Adolfo Mesquita Nunes, o mesmo orçamento que tem um aumento da receita em dez milhões de euros «faz opções erradas na área da despesa». Para o vereador eleito pelo CDS-PP este é um orçamento «sem qualquer ambição e sem qualquer estratégia para a captação de empregos, novos investimentos e novas famílias para o concelho». No entanto, o vereador com o pelouro da administração geral e finanças da autarquia, José Miguel Oliveira, adianta que 23 milhões de euros do orçamento são destinados a novas despesas de investimento – obras acima referidas e que aguardam apoio comunitário. José Miguel Oliveira explicou ainda que o agravamento de impostos é o resultado da adesão ao PAEL (Programa de Apoio à Economia Local) em setembro de 2012, que obriga a autarquia a «aumentar os impostos municipais, ao nível do IMI e da Derrama, a partir de 2015», acrescentando que o incumprimento do plano implicaria «penalizações».

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